Sendo Michael Crichton um dos meus escritores preferidos, não posso negar que parti para a leitura de este livro com grandes expectativas; provavelmente em virtude disto o livro revelou-se um tanto ou quanto desilusão.
Primeiro, a história. Depois de maravilhas como os Parque Jurássicos, a Esfera, Congo e outros, uma história tão simples e linear parece pouco. O que lemos na contracapa do livro basta: um grupo de eco-terroristas organiza diversos atentados para fortalecerem a sua posição de defesa do fenómeno do aquecimento global, enquanto um grupo de heróis os tenta combater. Acredite leitor, a história resume-se realmente a isto. Mas desde já levanta uma intrigante questão: porquê é que o combate a esse grupo é realizado por um advogado & Co, e não por um grupo de militares treinado para isso? Talvez a explicação esteja no livro, mas se está então tenho que reconhecer que efectivamente me escapou.
Depois, a componente científica, que sempre foi um ponto forte dos livros. Bem, não posso negar que não seja interessante (por exemplo, o facto de se os E.U.A. tivessem assinado o Protocolo de Quioto o objectivo a atingir seria diminuir a temperatura média do planeta 0,02 ºC em 2100. Se eles assinassem. Ou seja, vem revelar o Protocolo e grande parte da cobertura dos media como manipulação; outro facto que ele também fala é da subtil diferença que existe em relação ao tratamento do fenómeno nos media em relação há alguns anos atrás: antes falava-se em aquecimento global, enquanto que hoje em dia fala-se em fenómenos causados pelo aquecimento global, aonde se pode encaixar quase tudo, desde furacões a secas, passando pelo granizo) Porém, o problema aqui está no facto de como essa informação é apresentada: é de uma forma chata. Nos outros livros a informação flui facilmente e mantêm o leitor do livro agarrado, mas desta feita tudo é enfadonho… parece um artigo científico normal, com notas de rodapé inclusas… O ponto alto surge quando a personagem Kenner entra em cena, e o autor a põe a discutir com outras personagens, mas mesmo assim está longe dos momentos de glória de outrora.
Veredicto final: se o leitor procura um livro de acção, um thriller, para se entreter, este não será provavelmente o livro que procura. Se o leitor procura um livro que fale especificamente sobre o aquecimento global, com um pouco de acção pelo meio, então dê uma oportunidade a este “Estado de Pânico”. Mais não seja para conhecer a outra face da moeda.
Para terminar, uma pequena ressalva: talvez esta crítica tenha sido um pouco tendenciosa no que se refere ao aquecimento global, mas admito desde já que o meu diminuto conhecimento se limita ao senso comum e ao que li no livro. Falta-me portanto conhecer ainda a outra face da moeda.
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