Quinta-feira, 16 de Março de 2006

The Lady and the Trump - A Dama e o Vagabundo

Dama é uma pequena cocker spaniel, que é oferecida pelo Querido à Querida no Natal. Muito amorosa, ganha um lugar no coração deles, até que a Querida fica grávida, e Dama vê-se um pouco posta de parte... e a partir daí é história!

A Dama e o Vagabundo é um filme que está entre os meus segundos favoritos da minha infância. Não rivaliza com o Rei Leão ou com a Pequena Sereia, mas apesar disso ainda guardo boas memórias dele... Com o crescer e tudo o mais, fui regressando a ele cada vez menos, mas o lançamento em dvd e uma tarde em casa doente deram um empurrão para o tornar a ver mais uma vez... e não desiludiu!

Começemos pelos aspectos técnicos: embora seja um leigo nesta matéria, achei que a qualidade de imagem está muito boa (como aliás todas a restantes reedições de filmes Disney em dvd), longe do Regresso ao Vale Encantado e do filme dos Transformers (que parece que foram passados de vhs para dvd sem grande cuidados). Como estava de cama a ver no portátil não pude aperceber-me como é que estava a qualidade do som, mas houve uma coisa que sem dúvida reparei: a dobragem! Não sei como é que as crianças hoje em dia falam, mas é esquisito ouvir o Vagabundo usar termos como "baril" e " a situação está bera"... se calhar se fosse num filme mais recente não estranharia tanto, mas como este é um dos clássicos da animação, fica... pertubador.

E a história em si? Só agora, com a sabedoria concedida por esta provecta idade é que me pude aperceber de certos aspectos... a relação de tensão existente entre a Dama e o Vagabundo; é como afirmam no comentário, eles são os opostos: ela muito afável, e ele um reguila (in)corrígivel! Mais, algo que quando via em pequeno nunca percebi: a conversa entre o Truta e o Joca de convidarem a Dama a casar-se com um deles, após ela ter passado uma noite no canil... afinal a chave disso é o facto de ela ter cachorrinhos no final (que são as estrelas da sequela, mas já lá vamos) e a cena final da Bella Notte... Dama e o Vagabundo adormecem juntos, a câmara afasta-se, e quando regressamos já é de dia... o que se terá passado durante a noite? Bem, sinceramente parece-me uma coisa demasiado adulta para aparecer num filme destes, até porque nunca me fez confusão nenhuma nascerem os cachorrinhos no fim... o facto de o Truta andar com a perna engessada dá a sensação de que já passou algum tempo desde aquela noite.

Os gatos siameses continuam tão irritantes como me lembro! Tinha a sensação que eles apareciam em mais cenas, e afinal só figuram numa, mas é o suficiente para se tornarem numas das personagens mais irritantes dos desenhos animados. Mais, a Bella Notte continua a ser bela, e a cena do beijo com o esparguete continua a ser muito ternurenta...

E o fim? Dei por mim a dizer "Mostra-lhes Dama, mostra-lhes o rato!"

Só mais uma nota excelso leitor: atente na primeira cena em que vemos o Vagabundo... aprecie o modo como ele se espreguiça! Aliás, todo o filme é uma autêntica verdadeira obra de arte, de onde destaco o desenho dos cenários. 

Quanto à sequela... sei que demora uma hora e que tem como estrela o Banzé (o cachorrinho que nasce e que é parecido com o Vagabundo), todavia ainda não tive tempo para ver...

 

Elegantemente garatujado por One às 17:02
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